O Japão é um país de contrastes. Gostam de fazer as coisas em grande, e também se orgulham do seu minimalismo característico.
Podemos encontrar no Japão o maior edifício de madeira do mundo, a maior estátua de um Buda sentado de bronze, um dos maiores sinos do mundo, a maior torre na metrópole com a maior população do mundo, e até o maior relógio feito de flores.
Mas o povo japonês também tem um fascínio por fazer as coisas o mais pequenas e ergonómicas possíveis.
Talvez influenciado pela filosofia Zen (nada), ou pela falta de espaço nas suas casas, o japonês desenvolveu técnicas para abreviar, ou encolher, o mais possível o que parece supérfluo.
Este conceito de simplificar é aplicado nas expressões da própria língua como em Akeome Kotoyoro, que é a abreviatura de akemashite omedetō, kotoshi mo yoroshiku, uma expressão que se usa no ano novo para desejar boa sorte e boas relações interpessoais no ano que começa, ou no simples Ohayo que é abreviatura da expressão Ohayogozaimasu.
E também o podemos ver aplicado nas “encolhidas” pequenas latas de cerveja de 135ml.
Eu sigo no instagram uma japonesa de Hokkaido que tem como hobbie fazer miniaturas de várias coisas.O mais impressionante é que vai até ao mais ínfimo pormenor.
Chama-se Megumi Hachinohe e o seu trabalho, embora pequeno em tamanho, já chegou à escala planetária. Podem apreciar o seu trabalho em @meguxmini.
Noutro registo, há o meu preferido Tanaka Tatsuya que embora não faça objectos de origem, cria cenários a uma escala minúscula usando objectos do dia a dia e figuras que coleciona.
O resultado final são autênticas obras de arte que já merecem destaque em museus e livros.
Podem segui-lo em @tanaka_tatsuya.
Estes são apenas dois exemplos de que se pode ser grande no Japão, e no mundo.
Neste vídeo faço um apanhado da segunda parte de Tokyo há 20 anos. Demorou um pouco mais do que esperava mas não queria deixar de publicar antes da minha próxima viagem ao Japão. Posteriormente farei um video comparativo com o Japão 20 anos depois, mas agora viajem ao passado e divirtam-se.
Hanabi é uma tradição de Verão que pode ter os seus dias contados. Estes fogos de artifício já começam a dar mais problemas do que alegrias para alguns japoneses. Será que este fogo será extinto da cultura japonesa?
Bronze contra o Japão, que emoção. Mas não é por isso que a atleta japonesa deve cometer Seppuku. Há comentários que me dão a volta à barriga mas não é por isso que a vou cortar.
Tokyo já não é o que era há 20 anos. Tokyo mudou, o Japão mudou, o mundo mudou. Mas é engraçado de vez em quando olharmos para trás e ver que, apesar da mudança, há coisas que se mantêm. Se tem curiosidade de conhecer Tokyo há 20 anos, veja este vídeo.
Se está interessado em Manga e quer saber curiosidades sobre a Manga em Portugal assista a este vídeo. Para além de uma breve história sobre o surgimento da Manga no Japão e a sua evolução também lhe conto como se comporta esse mercado em Portugal com uma entrevista à editora pioneira de Manga em Portugal: A Devir.
Uma experiência japonesa sem ter que ir ao Japão. Porque não? Saiba mais neste artigo.
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A Comic Con é um evento onde a cultura japonesa prevalece mas não é só fatos e bonecos, também há comida japonesa. O que realço são os mochi. Descobre qual o sabor que gosto mais neste artigo.