O espetacular vale de Iya é um lugar especial. Sendo um dos vales escondidos do Japão, os seus desfiladeiros e florestas densas são desde há muitos séculos refúgio para quem quer fugir de perseguições, como as de Shaman no século IX, ou de guerras perdidas como o clã Heike.
Hoje em dia, as suas estradas estreitas em ravinas e penhascos, que ladeiam o frio rio Iya, que serpenteia pelo vale de Iya com as suas maravilhosas Onsen, são ideais para quem quer refugiar-se do dia-a-dia caótico das grandes metrópoles.
As famosas Iya soba são o ponto alto gastronómico.
O que visitar no Vale de Iya depende se vamos para Nishi-Iya (oeste) ou Higashi-Iya (Este).
Nishi-Iya é muito bonito, mas por ser mais acessível em termos de transporte, é muito turístico. Existem 3 pontes de videira que sobreviveram ao passar do tempo e de gerações de guerreiros e locais. Uma delas situa-se em Nishi-Iya: Kazura-bashi (ponte de videira).
Mas se queremos fugir um pouco às hordas turísticas, devemos fazer um pequeno esforço e ir para Higashi-Iya. Também conhecido como Oku-Iya, que quer dizer “Iya profundo”, onde podemos encontrar também duas pontes de videira, mas muito menos turísticas. Se continuarmos para a ponta do vale ficamos no sopé do monte Tsurugi (tsurugi san) que é o segundo monte mais alto de Shikoku.
Há muito mais para descobrir neste vale escondido do Japão.
Sanuki era uma das quatro províncias de Shikoku. Agora é denominada por Kagawa.
Kagawa é a mais pequena prefeitura de Shikoku e também de todo o Japão.
Awa era também uma das quatro províncias de Shikoku. O seu actual nome é Tokushima.
O ponto de partida de 1200 anos de peregrinação, Awa é onde se localizam 23 dos 88 templos de Shikoku.
Tosa era também uma das quatro províncias de Shikoku. O seu actual nome é Kochi.
É a maior das 4 prefeituras de Shikoku. Vai do cabo Muroto-misaki até Ashizuri-misaki tendo o pacífico ao longo da costa.
Iyo era também uma das quatro províncias de Shikoku. O seu actual nome é Ehime.
Ehime ocupa a parte oeste de Shikoku e tem a sua maior cidade, Matsuyama. Também tem a maioria dos templos de peregrinação: 27 para sermos exactos.